Comércio e serviços
2019 | Sesimbra
A proposta desenvolve-se num lote localizado no centro da Vila de Sesimbra e encontra-se limitado a Norte por um bloco habitacional e pela Segurança Social, a Nascente pela Rua da Cruz, a Sul por moradias em banda e pelo Largo Eusébio Leão e a Poente pela Rua Amélia Frade.
A presente proposta tem como objetivo consolidar a tessitura urbana num ponto fraturante da vila, através da implantação de um edifício de uso misto, que irá rematar toda a envolvente, resolvendo os diversos problemas que este terreno provoca no atual modelo de consolidação urbana.
O lote, pelas suas particularidades topográficas e de inserção no meio urbano potencializa e justifica a construção de uma arquitetura alijada do carácter banal que a envolvente foi adquirindo com o passar do tempo. Na proposta para o local, a nova arquitetura estará mais relacionada com o terreno pela decomposição da cércea em planos que vão acompanhando a sinuosidade e o declive do natural terreno, tomando partido das relações visuais determinantes para a qualidade de vida dos futuros residentes, em que o termo “Altavista” nos remete exatamente ao confronto de paisagens que mais distingue Sesimbra das demais vilas a Sul do Tejo: O mar e a serra; o castelo e a cidade; a tradição e a contemporaneidade; o declive e a planura e por fim a luz e a sombra.
A nível de espaços de uso público, está prevista a criação de um novo “Rossio”, presente em grande parte das vilas e cidades portuguesas. Em Sesimbra, a ausência de um “Rossio” implica que a cidade viva sempre voltada para o mar, congestionando ainda mais as estreitas ruas que se desenvolvem junto à linha de costa.